Ao falar em meio, me lembro de medida, e com medidas deve-se ter equilíbrio pra uma não prevalecer sobre a outra. Alcançar o equilibro não é tão fácil assim. Trapezistas conseguem fácil, fácil, afinal de contas essa é a profissão deles. Mas eu? Hum... Meio complicado, hein? Eu como um aspirante a jornalista não consigo encontrar o equilíbrio entre as partes assim tão fácil. Tento ponderar, às vezes um lado pesa mais que outro, mas no início é sempre assim mesmo.
Até no corpo humano o recheio é a melhor parte... Quer dizer, as partes do meio. Você tem o nariz, que lhe faz sentir os cheiros que podem rapidamente mudar o seu humor. Você tem a boca que lhe faz descobrir novos sabores como os de sorvete, ou simplesmente saciar um refrescante copo d’água. O pescoço... Bom, o pescoço por si próprio já é “o” meio (cuidado pra não cair da escada, caro leitor imaginário). Outro ponto situado no corpo humano é o que lhe faz lembrar da família, pelo menos de sua mãe (eu acho), é o seu umbigo, ele não é muito importante, pelo menos não agora. Devo continuar? Acho que sim, porque o melhor sempre fica pra o final. Mas acho que você já entendeu onde eu quis chegar.
Por outro lado, existem coisas no corpo humano que não estão no meio, mas que fazem muita diferença. Mostrando que o meio nem sempre é essencial. Os olhos. É por meio dos olhos que você é capaz de ver através dos abismos, ir além, decifrar, ou simplesmente olhar. Ajudando você a chegar a esses destinos, lá em baixo ficam os seus pés. Eles te guiam e fazem com que você não pise nos lugares errados, e se tiverem pedras no caminho, mesmo que sejam poucas, suas mãos vão te ajudar a tirá-las do caminho.
“Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais”
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais”
Ilegais – Vanessa da Mata
4 comentários:
quando você escreve com o coração você coloca a sua alma para escrever. adorei
Dan, olha o blog que eu te faleiq ue lembro de vc http://www.papelpop.com/ Lá tem o védeo da "varinha" ho Harry! ;)
Equilíbrio?
Não gosto!!
equilíbrio me lembra "normal"... rsrs
Não gosto de normalidade!
Como já disse john lennon "Eu tenho o maior medo desse negócio de ser normal"
rs..
Baseado na essência, o "normal" seria o normal..
Mas prefiro o desajuste baseado em conceituação de vida!
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