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10/11/2008

“O recheio...”

Haha. É engraçado quando a gente come biscoito recheado, a gente só pensa no recheio. Não sei se com todo mundo é assim, mas comigo é. O recheio é a “parte de dentro” do biscoito. A parte mais gostosa. A parte do meio. O meio-termo do biscoito.

Ao falar em meio, me lembro de medida, e com medidas deve-se ter equilíbrio pra uma não prevalecer sobre a outra. Alcançar o equilibro não é tão fácil assim. Trapezistas conseguem fácil, fácil, afinal de contas essa é a profissão deles. Mas eu? Hum... Meio complicado, hein? Eu como um aspirante a jornalista não consigo encontrar o equilíbrio entre as partes assim tão fácil. Tento ponderar, às vezes um lado pesa mais que outro, mas no início é sempre assim mesmo.

Até no corpo humano o recheio é a melhor parte... Quer dizer, as partes do meio. Você tem o nariz, que lhe faz sentir os cheiros que podem rapidamente mudar o seu humor. Você tem a boca que lhe faz descobrir novos sabores como os de sorvete, ou simplesmente saciar um refrescante copo d’água. O pescoço... Bom, o pescoço por si próprio já é “o” meio (cuidado pra não cair da escada, caro leitor imaginário). Outro ponto situado no corpo humano é o que lhe faz lembrar da família, pelo menos de sua mãe (eu acho), é o seu umbigo, ele não é muito importante, pelo menos não agora. Devo continuar? Acho que sim, porque o melhor sempre fica pra o final. Mas acho que você já entendeu onde eu quis chegar.

Por outro lado, existem coisas no corpo humano que não estão no meio, mas que fazem muita diferença. Mostrando que o meio nem sempre é essencial. Os olhos. É por meio dos olhos que você é capaz de ver através dos abismos, ir além, decifrar, ou simplesmente olhar. Ajudando você a chegar a esses destinos, lá em baixo ficam os seus pés. Eles te guiam e fazem com que você não pise nos lugares errados, e se tiverem pedras no caminho, mesmo que sejam poucas, suas mãos vão te ajudar a tirá-las do caminho.

“Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais”
Ilegais – Vanessa da Mata

4 comentários:

Anônimo disse...

quando você escreve com o coração você coloca a sua alma para escrever. adorei

Milena Palladino disse...

Dan, olha o blog que eu te faleiq ue lembro de vc http://www.papelpop.com/ Lá tem o védeo da "varinha" ho Harry! ;)

Luísa Couto disse...

Equilíbrio?

Não gosto!!

equilíbrio me lembra "normal"... rsrs
Não gosto de normalidade!

Como já disse john lennon "Eu tenho o maior medo desse negócio de ser normal"

Ricardo Sousa disse...

rs..

Baseado na essência, o "normal" seria o normal..

Mas prefiro o desajuste baseado em conceituação de vida!


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